O pai De Jonas
Amitai, Foi nativo de Gate-Hefer. O nome vem da mesma raiz hebraica da palavra “amém” ou “confiável”, “minha verdade”. Provavelmente ele também era profeta.
Amitai, Foi nativo de Gate-Hefer. O nome vem da mesma raiz hebraica da palavra “amém” ou “confiável”, “minha verdade”. Provavelmente ele também era profeta.
A data. Se foi Jonas quem escreveu o Livro, conforme a tradição, este
seria obviamente datado durante o reinado de Jeroboão II. No início do século
VIII, cerca de 793 a 753 a.C.
A autoria.
Jonas 1:1 especificamente identifica o profeta Jonas como o autor do Livro de Jonas. Mês que alguns não considera pelo fato de retratar seu próprio personagem de uma forma negativa. O livro é considerado tão importante pelos judeus que é lido todos os anos no dia da expiação.
Falta o nome do rei assírio que governava Nínive, o que parece indicar que o autor do livro o ignorava ou achava que o nome do rei não era importante.
O Profeta A autoria.
O Profeta A autoria.
Jonas é o único profeta menor em
cuja carreira um ato miraculoso se destaca, o único em que sua maior atividade
é em terreno estrangeiro, o único que pregou exclusivamente aos estrangeiros.
Jonas é o único personagem do Velho Testamento ligado a Jesus por Ele próprio
(Mateus 12.38-41; 16.4; Lucas 11. 29-32)
Gater-hefer - Lagar de Vinho de Héfer (Cavar).
Cidade fronteiriça de Zebulão,(Js.19.10-13) e lugar de origem do profeta Jonas,(II Rs.14.25). Costuma ser identificada com Khirbet ez-Zurraʽ (Tel Gat Hefer), uns 4 km ao Norte de Nazaré, lugar tradicional do túmulo de Jonas.
Um mito ou realidade?
Os eruditos bíblicos tradicionais
sustentaram que o livro de Jonas registra acontecimentos que de fato ocorreram
na história.
Entretanto, devido a seu estilo
literário e à narração de surpreendentes aventuras vividas pelo profeta Jonas,
muitos eruditos da atualidade propõem que não se trata de um livro que narra
fatos reais, mas sim uma história de ficção com o propósito de comunicar uma
mensagem.
A tendência de negar a historicidade
do livro de Jonas provém de um preconceito contra coisas sobrenaturais. Se é
possível acontecer milagres, não há razão alguma para se negar que o livro de
Jonas Seja histórico.
Jonas e seu ministério profético são
mencionados no livro histórico de 2 Reis (14:25). Se sua profecia sobrenatural
é mencionada num livro histórico, por que rejeitar então o aspecto histórico de
seu livro?
O argumento mais devastador contra a
negação da precisão histórica do livro de Jonas é encontrado em Mateus 12:40.
Nessa passagem, Jesus prevê a sua própria morte e ressurreição, e prove aos
incrédulos escribas e fariseus o sinal que eles lhe pediram. O sinal é a
experiência de Jonas. O motivo de Jesus fazer referência a Jonas era que, se
eles não acreditavam na história de Jonas ter estado no ventre do peixe, também
não acreditariam na morte, no sepultamento e na ressurreição de Cristo.
Jesus prosseguiu mencionando
detalhes históricos significativos. Quando Jonas pregou aos gentios descrentes,
eles se arrependeram. Portanto, os homens de Nínive se levantariam em juízo
contra eles, “porque os de Nínive se arrependeram com a pregação de Jonas” (Mt
12:41).
Se os eventos do livro de Jonas
fossem simplesmente parábolas ou ficção, e não uma história real, então os
homens de Nínive na realidade nunca teriam se arrependido, e seu juízo sobre os
fariseus impenitentes seria injusto e indevido.
Por causa do testemunho de Jesus,
podemos ter certeza de que Jonas registra uma história real.
Finalmente, há confirmação
arqueológica da existência de um profeta de nome Jonas, cujo túmulo encontra-se
no Norte de Israel. Adicionalmente, foram desenterradas algumas moedas antigas,
com a inscrição de um homem saindo da boca de um peixe.
Há muitos debates sobre a natureza do livro.
Há muitos debates sobre a natureza do livro.
A incredulidade de alguns dos fatos descritos (a sobrevivência de Jonas
no ventre do peixe, e o crescimento acelerado da planta) levaram muitos
estudiosos a considerar o livro uma alegoria ou parábola.
Assim, alegam que os fatos não aconteceram, mas que a história foi
inventada para apresentar uma moral, sobre a compaixão de Deus. Outros
intérpretes tendem a afirmar a natureza histórica, mas consideram a narração
sensacionalista.
Afirmar a natureza do livro não
exige a tentativa de identificar a espécie de peixe envolvido ou o tamanho do
estômago deste, como muitos intérpretes conservadores se sentem obrigados a
fazer. É bom sempre lembrar que a ação do peixe foi ordenada por Deus, o Senhor
dos céus e da terra, Senhor dos mares e de todos os seres viventes.
Tema
O destaque deste livro é o grande
amor de Deus pela humanidade.
Os eruditos tendem a buscar nele uma
mensagem para Israel. Ao fazer isso, parece natural concluir que Jonas
representa Israel.
Alguns acreditam que Jonas é um livro missionário. Por meio
dele vemos Deus incentivando Israel a sair da exclusividade e evangelizar
outras nações.
Outros sugerem que o Livro ensina a
Israel que Deus tem compaixão dos pagãos e sendo assim, Israel também deve ter
a mesma atitude, amando e perdoando seus piores inimigos.
Embora todas estas sejam ideias
nobres, consequentemente teologicamente boas, o livro aponta para outra
direção. A mensagem do livro está relacionada ao direito divino soberano de ter
compaixão de quem Ele desejar. Até a apresentação de Jonas no livro de Reis
(1Rs 14.25) é uma preparação adequada para o debate sobre a compaixão divina,
pois ali Deus demonstrou misericórdia imerecida para com o Reino do Norte ao
fazer um rei perverso como Jeroboão II prosperar.
TÁRSIS
Társis era o ponto geográfico conhecido mais remoto. Embora sua
localização exata seja desconhecida, a maioria dos estudiosos acredita que
ficava no sul da Espanha, embora outros argumentem a favor de Cartago, no norte
da África. Podemos ter certeza de que era um porto no oeste do Mediterrâneo,
conhecido por seu comércio de exportações.
JOPE
JOPE
Jope ficava localizada bem ao sul da atual Tel Aviv, no Mediterrâneo. Essa
cidade portuária é mencionada em textos egípcios e fenícios e também em textos
de Canaã (tabletes de Amarna). Durante a monarquia, com frequência esteve sob o
controle da cidade filistéia de Ascalom.
A CIDADE DE NÍNIVE
A CIDADE DE NÍNIVE
Nínive
é mencionada a primeira vez em Gên. 10.11. Construída por Ninrode, bisneto de
Noé e nomeada me homenagem a deusa Ishtar.
Ela era localizada na margem leste
do rio Tigre, mais ou menos a quinhentas milhas nordeste do Mar da Galiléia.
Se tornou a capital da Assíria
durante o reino de Senaqueribe.
Jonas a chama de "a grande
cidade" e esrima-se que seu tamanho era de mais de 600.000 pessoas.
Note no cap 4.11- que Deus diz que
existiam lá 120.000 que "não diferenciavam a sua esquerda da sua direita.
Isso possivelmente se referia aqueles que eram muito jovens. Com isso podemos imaginar
que a cidade era realmente muito grande.
O profeta Naum, que escreveu e falou
depois do ministério de Jonas (725 AC) os condenou por toda sorte de maldades
(Naum3.1-4).
Os Assírios (ninivitas) eram conhecidos por sua crueldade,
brutalidade e imoralidade.
O procedimento costumeiro dele,
depois de capturar uma cidade inimiga, era queimá-la e mutilar todos os
prisioneiros adultos cortando-lhes as mãos, as orelhas e tirando os seus olhos,
depois eram empilhados em um montão para perecer ao sol torturante, moscas,
feridas sangrando e sufocamento, as crianças, meninos e meninas, eram todos
queimados vivos em estacas e o chefe era carregado até a Assíria para ser
esfolado vivo para o deleite do rei.
Eles eventualmente foram subjugados
pelos babilônicos como predito por Naum. Ele disse: "Um agressor avança em
sua direção, Nínive" (Naum 2.1).Nínive foi destruída em agosto de 612 AC.
A deusa padroeira de Nínive, Ishtar,
deusa da fertilidade e do amor, foi mais tarde cultuada como deusa da guerra.
Ela era cultuada em templos por homens e mulheres engajados em ritos de
fertilidade e sagrada prostituição.
Essa
mesma deusa era chamada de Isis no egito. As mulheres de Israel foram
repreendidas por Jeremias por fazerem bolos sacrificiais e queimarem incenso
para ela (Jeremias 7.18; 44.19). Jeremias a chamava de Rainha dos Céus em sua
repreensão
Nínive não tinha mar, o ponto marítimo mais próximo era Jope, onde
se supõe que o peixe tenha deixado Jonas. Jope ficava a uma distância de cerca
de 880 quilômetros de Nínive. As caravanas geralmente viajavam de 30 a 40
quilômetros por dia, fazendo esse percurso em mais ou menos um mês.
ANIMAIS VESTIDOS DE PANO DE SACO E FAZENDO JEJUM
Essa determinação de jejum e pano de saco a ser feita também com os
animais, expressa a total falta de entendimento dos ninivitas em relação ao
Deus de Israel. Em sua rude maneira de pensar, os animais também poderiam ter
ofendido a divindade, por isso a inclusão deles no ritual de apaziguamento.
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