O que é dinheiro?
No Brasil esse órgão chama-se Banco Central.
Outras formas de dinheiro
A palavra "dinheiro" é definida no Dicionário Aurélio como: "Mercadoria (geralmente representada por cédulas e moedas) que tem curso oficial e cujo valor é estabelecido como o equivalente que permite a troca por outra (s) mercadoria (s), de cujo valor comparativo é a de medida".
Aprendemos nesta definição algo interessante: o dinheiro é uma mercadoria e esta mercadoria pode ser trocada por outras que porventura estejamos em falta. Assim podemos entender que a principal finalidade do dinheiro é suprir o que nos falta.
Já imaginou como seria a vida sem usar o dinheiro? Estranho, não? Pois há muitos e muitos séculos atrás ele não existia, mas, como sempre existiu a necessidade de comprar, as pessoas da época tiveram que dar um jeitinho e resolver o problema.
A primeira solução foi fazer trocas, então, se uma pessoa tinha colhido muitas frutas, mas precisava de cortes de tecido para fazer roupas, partia à procura de quem estivesse interessado nas frutas, mas também tivesse tecido para fazer a troca, por exemplo.
Atualmente ainda encontramos pessoas que se utilizam dessa prática, inclusive há sessões específicas nos classificados dos jornais para anúncios de trocas, mas é claro que em escala muito menor do que antigamente.
Havia a troca de peixes. Quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso.
Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o colega um brinquedo caro por outro de menor valor, que deseja muito.
O gado, principalmente o bovino, foi dos mais utilizados; apresentava vantagens de locomoção própria, reprodução e prestação de serviços, embora ocorresse o risco de doenças e da morte.
O sal foi outra moeda–mercadoria; de difícil obtenção, principalmente no interior dos continentes, era muito utilizado na conservação de alimentos.
No Brasil, entre outras, trocava-se: o pau-brasil, o açúcar, o cacau, o tabaco e o pano, Etc.
A questão é que nem sempre esse sistema dava certo, pois muitas vezes era difícil ter a noção do real valor da mercadoria a ser trocada.
Assim, cada civilização arrumou uma forma de dar valor às mercadorias baseado em elementos que tinham algum significado importante para aquele povo: na China, passaram a usar bambu como moeda de troca; no Egito usavam argolas, na Arábia usavam fios! Nossa!
Cada coisa mais esquisita, não é mesmo?
Com a descoberta dos metais – ouro, prata e cobre - ficou comprovado que utilizá-los como moeda de troca era a melhor forma de se estabelecer um sistema monetário.
Inicialmente eram usados em formato de linguetas ou barras, mas ao longo do tempo foram ganhado formas e inscrições.
Foi durante a Idade Média que surgiu o papel-moeda: os comerciantes dessa época começaram guardar seus valores com os ourives (pessoas que fazem e vendem objetos de ouro e prata) e recebiam um recibo comprovando que tinham recebido aquela quantia e esse papel valia dinheiro, é claro.
No fim do Século XVII surge o primeiro banco, na Inglaterra.
O procedimento era o mesmo: as pessoas levavam seus valores – ouro, prata, joias – para o banco e recebiam um recibo que garantia a entrega. Esse sistema vigorou por muitos séculos e foi copiado por outros países. Chegou um momento que o volumo de transações era grande e também começou a facilitar falsificações. Para controlar isso foi necessário que cada país criasse um órgão responsável por controlar essas transações.
Outras formas de dinheiro
O cheque é uma forma alternativa de utilizar o dinheiro: a pessoa deposita uma determinada quantia no banco e emite cheques relativos a pequenas partes do valor depositado, não precisando, necessariamente usar todo o valor de uma só vez. É muito útil utilizar cheques quando o valor a ser pago por algum bem é muito alto.
Já o cartão de crédito também é uma forma de utilização do dinheiro, só que, diferente do cheque. Com o cartão de crédito você utiliza um valor que na verdade você não tem ou não quer utilizar naquele momento e o banco lhe dá crédito para comprar e pagar posteriormente, com prazo determinado pelo banco.
De onde vem as bençãos materiais?
Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê, (Dt.8.18).
A visão cristã da riqueza deve ser derivada das Escrituras. Muitas vezes no Antigo Testamento Deus deu riquezas ao Seu povo.
Abraão (Gn. 17-20), Jacó (Gn. 30-31), José (Gn 41), Salomão foi prometido riquezas e tornou-se o mais rico de todos os reis da terra (1 Reis 3:11-13; 2 Crônicas 9:22); Davi, o rei Josafá (2 Cr.7:5) e muitos outros foram abençoados por Deus com riqueza.
No entanto, os judeus eram um povo escolhido com promessas e recompensas terrenas. Eles receberam uma terra e todas as riquezas nela contidas.
No Novo Testamento, há um padrão diferente.
A igreja nunca foi dada uma terra ou a promessa de riquezas, “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”, (Ef. 1:3).
Cristo falou em Mateus 13:22 sobre a semente da Palavra de Deus caindo entre os espinhos e "a fascinação das riquezas sufocam a palavra, ficando infrutífera."
A ênfase do Novo Testamento é a riqueza de Deus em nós. E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades, (Fl.4.19). Esta declaração foi escrita por Paulo porque os filipenses tinham se sacrificado ao enviar ofertas para cuidar das necessidades de Paulo.
Paulo deixa claro que Deus não desampara seu povo. Fui jovem e já estou velho, e nunca vi um justo abandonado nem seus descendentes mendigando o pão, (Sl37.25).
Deus não condena ninguém por ter riquezas.
As riquezas vêm para as pessoas de muitas fontes, mas a Bíblia dá graves advertências àqueles que as buscam mais do que a Deus e confiam nelas mais do que nEle. O Seu maior desejo é que firmemos o nosso coração nas coisas do alto e não nas coisas desta terra. Isto pode parecer muito alto e inalcançável, mas Paulo escreveu: "tudo posso naquele que me fortalece" (Fl. 4:13).
Pode o dinheiro tomar o lugar de coisas mais importantes?
As riquezas podem se tornar o centro da nossa vida e tomar o lugar de Deus. A Bíblia diz em Jeremias 9:23-24 “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”
As riquezas podem dar-nos atitudes incorretas sobre as coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.
A riqueza verdadeira está diretamente ligada à sabedoria de uma pessoa. “Os grandes homens são aqueles que percebem que a força espiritual é mais poderosa do que qualquer força material e que os pensamentos governam o mundo.” – Ralph Waldo Emerson
O homem mais rico da Bíblia foi o rei Salomão. No Antigo Testamento, quando Deus visita o recém-coroado rei num sonho e lhe oferece o que quiser, Salomão pede apenas sabedoria. Satisfeito com seu pedido desprovido de ganância, Deus diz a ele que não só irá receber mais inteligência e sabedoria que qualquer outro homem como também grande riqueza: “E também o que não pediste, eu te dou: riqueza e glória tais que não haverá entre os reis quem te seja semelhante por toda sua vida” (1 Reis 3:13).
O livro mais lido do mundo está repleto de exemplos de homens prósperos. Além disso, são mais de 400 referências da palavra ouro e o mesmo número de promessas relacionadas à vida financeira, que revelam segredos antigos, dificilmente encontrados em cursos e manuais modernos sobre o assunto.
A ambição e o desejo de alcançar sucesso fazem parte da essência do ser humano. Todos sonham em ter uma vida de abundância, tanto material quanto espiritual, para oferecer à família uma situação confortável e feliz.
Além disso, aqueles que já possuem uma vida regalada não querem perder isso de forma alguma.
Já no primeiro livro da Bíblia, Genesis, é possível encontrar a trajetória de personalidades bem distintas, mas que partiram do nada para conseguir chegar ao sucesso pessoal.
Miséria?
A Igreja Católica sempre impregnou na cabeça das pessoas que riqueza é coisa do mal e que pobreza é boa. Ou seja, “teologia da miséria”
Não podemos falar que a natureza da pobreza. Seria resultado de um insuficiente relacionamento com Deus, algo como falta de fé.
A Bíblia fala do pobre e da pobreza. Em Deuteronômio 15.4, Deus dá orientações para que não haja pobre entre o povo de Israel. E a solução apresentada é de ordem econômica. Deus exige que a cada sete anos as dívidas sejam perdoadas para que não existam pobres.
Deus quer que quem colheu demais não tenha sobrando, e quem colheu de menos não tenha faltando (2Co 8.15); haja consciência de coletividade; o imposto seja um instrumento legítimo de distribuição de renda; o trabalhador usufrua da riqueza que produz, pois ele é digno de seu salário (Lc 10.7). Não se pode amordaçar o boi que debulha o milho (1Tm 5.18), isto é, aquele que produz deve ser o primeiro a usufruir do que produziu.
Precisamos aprender a vencendo o espírito de miséria
Em Apocalipse 3. 17-20 encontramos a igreja de Laodicéia, rica e próspera, porém vemos sendo repreendida pelo Senhor Jesus. Muitas pessoas têm a riqueza como parâmetro da bênção de Deus, porém, a verdade bíblica é que tanto a prosperidade quanto a miséria são condições espirituais. Laocidicéia tinha dinheiro e riquezas no plano natural, mas espiritualmente foi considerada miserável por Jesus.
Jesus viveu uma vida próspera em seus anos na Terra, embora não ostentasse sua condição de riqueza. Nasceu em uma estrebaria não porque seus pais não tinham como pagar uma pensão, mas porque todas elas estavam cheias. Ele mantinha relações sociais em círculos de pessoas abastadas, como Nicodemos e a mulher de Cusa (procurador de Herodes), que prestava assistência com seus bens (Lc 8.3). Era uma artí‑fice (profissional liberal em sua obra). Os soldados romanos (classe social dominante) disputaram entre si para terem sua capa, pois era de excelente qualidade. Seu túmulo era o de homem rico.
Através do exemplo de dois homens, Ló e Abraão, vemos que a riqueza é uma condição espiritual. Embora ambos tivessem uma boa condição financeira, Abraão era próspero em todas as áreas, enquanto Ló era dominado pelo espírito da miséria.
Como age o espírito de miséria
1) Ele enche os nossos olhos, a fim de que fiquemos dominados e não busquemos uma orientação vinda de Deus. (Gn 13:5-12).
Aquele que cobiça é miserável, pois é volúvel e facilmente envolvido pelas emoções. Ao fazer a sua escolha primeiro ao invés de dar a Abraão a prioridade, Ló demonstrou o quanto a miséria dominava a sua vida e o tornava egoísta. Por fim, aquilo que escolheu foi destruído por Deus. O espírito de miséria quer roubar sua vida através da precipitação e da concupiscência dos olhos, mas Deus tem o melhor no tempo dele.
2) Ele nos paralisa quando precisamos assumir uma posição para progredir. (Gn 19.1, 12-16).
A situação era de condenação e juízo da parte de Deus, e o momento era de crise e decisão. Entretanto, os anjos chegam a Sodoma e encontra Ló sentado confortavelmente à porta da cidade, uma posição dos homens importantes e que julgavam as questões do povo. Aquele era o momento de agir, mas Ló estava miseravelmente desligado da realidade espiritual e do mover de Deus. O espírito de miséria nos torna apáticos e até preguiçosos quando mais precisamos agir para crescer.
3) Faz com que nos contentemos com menos quando Deus preparou mais, então estacionamos e somos roubados. (Gn 17.19-22,30).
O pedido de Ló foi o de habitar numa cidade pequena, pois era assim que se enxergava. O espírito de miséria paralisava sua vida e o prendia a valores do passado, a ponto de fazê-lo se contentar a habitar no meio do caminho, em cavernas, onde ocorreu a destruição total de seus valores.
4) Por ‑fim nos conduz à miséria, quando passamos a nos contentar com qualquer coisa. (Gn 19.30-38).
A miséria tira o nosso discernimento, cria confusão e nos leva a agir fora da vontade do Senhor, trazendo terríveis consequências às nossas vidas. As filhas de Ló se deitaram com o próprio pai, a ‑fim de terem descendência. O pai, por sua vez, estava tão bêbado que nem percebeu que participava daquela abominação. Quando estamos desesperados, o espírito de miséria nos leva a fazer coisas que normalmente não faríamos, pois gera descontrole e inversão de valores.
Eis alguns passos que trarão liberdade à sua vida:
1) Ser humilde e crer no cuidado de Deus para com sua vida.
Não aceite a ansiedade que o inimigo quer lançar em seu coração (Gn 13.14-18). Naquele momento, Abraão devia começar a percorrer a Terra sozinho, em direção a um lugar que ele não conhecia. Contudo, isso não o abateu, pois ele sabia que Deus cuidaria do seu futuro.
Seja humilde, passe por esse momento sendo fiel ao Senhor e confiando que Ele tem o melhor preparado para você!
2) Ter uma aliança com Deus em sua vida financeira, e ser fiel a Ele em toda e qualquer situação (Gn 14.17-20).
A prosperidade não é uma condição material, mas espiritual. Abraão sabia disso, enquanto Ló não conhecia este segredo da aliança. Tão logo surgiu uma oportunidade, ele se apartou de seu tio e revelou que não honrava alianças, mas agia para o seu próprio benefício.
Abraão precisou socorrê-lo diversas vezes, e pôde fazer isso por causa da aliança que mantinha com Deus: ele reconhecia que era Deus quem o prosperava e era fiel, pois em sua primeira vitória naquele lugar consagrou o dízimo ao Senhor. Este é o segredo espiritual para uma vida de conquistas e vitórias: ser fiel no pouco e ser acrescentado cada vez mais pelo Senhor.
3) Não se precipitar movido por valores materiais, mas saber que do Senhor você receberá sempre o melhor, no Seu tempo. (Gn 14.21-24).
Aquele que está dominado pelo espírito de miséria é presa fácil para o inimigo, pois se precipita e aceita coisas fúteis. Mas Abraão sabia quem era o Jeová Jireh, o Deus da provisão. Quando vive com esta certeza, a confiança do Senhor invade a sua vida e você sabe que a sua porção não vem dos homens que manipulam os valores, mas do Senhor que possui os céus e a Terra.
Em Gênesis 18 vemos Abraão interceder por Ló duas vezes, pois suas atitudes de obediência lhe davam uma habilitação espiritual para fazê-lo.
Ele demonstra um coração que deseja o melhor para os demais, e sua intervenção salva seu sobrinho. Abraão realmente tinha intimidade com Deus, e esse certamente é o principal motivo de sua prosperidade.
Nós também temos um Intercessor Poderoso que deseja o melhor para nós – Jesus Cristo, o Filho de Deus. Vamos entrar com confiança diante dele e escolher o melhor!
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