Uma crônica difere de uma história por ser um registro de acontecimentos transitórios feito sem qualquer critério seletivo quanto ao que se inclui ou ao que se omite
A sua posição no cânon do velho testamento
As versões portuguesas seguem a Septuaginta e a Vulgata, colocando Crônicas imediatamente a seguir a Reis, mas na Bíblia hebraica o livro, de Crônicas é o último do Velho Testamento, posição que já deveria ocupar no tempo de Cristo.
Em hebraico, trata-se de um único livro (embora nas Bíblias hebraicas impressas se tenha adotado a tradição cristã); a divisão em dois livros remonta à Septuaginta.
A Data
Não é possível precisar a data exata em que os livros foram escritos, certamente foram alguns anos após o retorno do cativeiro babilónico.
O próprio livro de Crônicas, no capítulo 36.22, indica uma data terminal evidente, a saber, 537 A. C. Todavia, parece haver evidência conclusiva de que Crônicas e Esdras-Neemias constituíam originalmente um só livro, o que avançaria a data para depois de 430 A.C.
A lista dos descendentes de Zorobabel (1Cr 3.19-24) até à sexta geração sugere uma data não anterior a 400-340 A. C.
Mas, em Ne 12.10-22 a lista dos sumo-sacerdotes chega a Jadua, que viveu cerca de 332 A. C. Rudolph afirma o que intrinsecamente é bem possível que se trata de adições feitas por escribas e atribui ao livro a data de pouco depois de 400 A. C.
Albright chega à mesma data, partindo de premissas diferentes. Seja como for, podem-se excluir, por improváveis, datas posteriores a 300 A.C.
AUTOR
Não se sabe ao certo quem seja o autor destes livros, na tradição judaica a autoria é atribuída a Esdras, o estilo de Crônicas é muito semelhante ao de Esdras e Neemias. O fim de 2 Crônicas parece continuar no livro de Esdras (ver 2Cr 36.22-23 com Ed 1.1-2).
Mas os fatos que acabamos de apresentar, tornam muito difícil aceitar a atribuição judaica da autoria a Esdras, parece que a tradição foi mal compreendida e que só se lhe atribuem as genealogias (1Cr 1.9).
Nesse caso, a opinião de Delitzsch, de que Esdras foi o compilador de grande parte do material utilizado pelo cronista, pode estar certa, ou, até, a de Welch, de que a maior parte do livro é anterior ao exílio. Em qualquer dos casos, continuamos a desconhecer o nome do cronista.
O que podemos afirmar é que estes livros foram escritos por alguém bem familiarizado como o exercício do sacerdócio levítico.
Fontes de pesquisas
É evidente que a fonte principal do livro de Crônicas se encontra em Samuel e Reis. Também foi aproveitado material do Pentateuco, de Juízes, de Rute, de Salmos, de Isaías, de Jeremias, de Lamentações e de Zacarias. Além disso, faz-se referência a várias outras fontes, a saber:
> Livros dos reis de Israel ( l C r 9.1), os quais incluem “notas de Jeú, filho de Hanani” (2Cr 20.34);
> Crônicas do rei Davi ( l C r 27.24);
> Crônicas de Samuel, o vidente ( l C r 29.29);
> Crônicas do profeta Natã ( l C r 29.29);
> Crônicas de Gade, o vidente ( l C r 29.29)
> Profecias de Aias, o silonita (2Cr 9.29)
> Visões de Ido, o vidente (2Cr 9.29);
> Livro de Semaías, o profeta (2Cr 12.15);
> História do profeta Ido (2Cr 13.22);
> Livro dos reis de Judá e Israel (2Cr 16.11; 25.26, etc.)
> Anotações do profeta Isaías, filho de Amoz, (2 Cr 26.22; 32.32);
Embora não haja necessidade de pôr em dúvida a existência destas fontes, não se segue que o cronista tenha necessariamente feito uso direto delas, pois pode ter-se servido de um ou mais documentos nelas baseados.
O propósito de Crônicas era ajudar os exilados que retornavam, a lembrarem-se de seu relacionamento com o Senhor e com a antiga nação unida de Israel.
Compare os livros de Crônicas com os livros históricos que os antecedem, os livros de Crônicas iniciam com Adão e terminam com o edito de Ciro (ano 536 a.C.). Eles cobrem, assim, um período aproximado de 3500 anos, e abrangem resumidamente toda a história bíblica, com ênfase especial à sucessão messiânica.
Ao contrário dos livros de Reis que relatam a história tanto de Israel como de Judá, os livros de Crônicas praticamente ignoram as dez tribos do Norte e dedica-se à história do povo divino de um ponto de vista mais político, embora não profano, os livros de Crônicas focalizam mais o aspecto religioso dessa mesma história.
Os livros de Crônicas demoram-se descrevendo os reinados de Davi e Salomão, e relatam minuciosamente tudo que diz respeito ao templo.
Biografias, relatos de guerras, etc., são mencionados de passagem, havendo maior lugar para aqueles reis tementes a Deus e que muito contribuíram para o fortalecimento da instituição sacerdotal e do culto ligado ao templo.
Por exemplo, a reforma religiosa de Ezequias que em 2 Reis é descrita em um único versículo (2 Rs 18.4), ocupa três capítulos em 2 Crônicas (29-31). Tudo que diz respeito ao templo, ao culto, ao sacerdócio, é apresentado com detalhes.
Alguém disse que enquanto os livros de Reis relatam os acontecimentos sob ponto de vista profético, os livros de Crônicas fazem-no sob ponto de vista sacerdotal.
Para reconstruir a história, e dar ao povo judeu a esperança no futuro, o autor de Crônicas selecionou apenas os fatos positivos dos reis de Judá, praticamente excluiu as narrativas do reino do Norte e os pecados de Davi e a apostasia de Salomão. O autor também se utilizou de fatos não narrados em Samuel e Reis (2 Cr. 33:18-20).
Os seus acrescentamentos referem-se principalmente ao templo e seus atos de culto e aos acontecimentos que exaltavam o aspecto religioso de estado sobre o civil; é óbvio que se preocupava sobretudo com Israel como comunidade religiosa.
As suas omissões mostram que o seu interesse se concentrava no desenvolvimento de duas instituições divinas: o templo e a linhagem davídica de monarcas. Por isso, só se menciona a morte de Saul, omitindo-se o seu reinado, o pecado de Davi, a rebelião de Absalão, a tentativa de usurpação feita por Adonias. A história do reino do norte, que se revoltou contra ambas estas instituições de Deus, é mencionada só até ao ponto em que se relaciona com os destinos de Judá.
Quase tudo o que denegriria essa imagem, como o pecado de Davi contra Urias e a rebelião de Absalão, foi omitido.
Em II Crônicas 1–9 o escritor enfatizou a glória do templo que Salomão construiu e a importância da adoração no templo.
Nada foi escrito sobre as esposas estrangeiras de Salomão e sua idolatria.
A história dos reis de Judá, particularmente em II Crônicas 10–32, ilustra que ter um rei ou mesmo um templo não é garantia da proteção e bênção divinas. Só quando o rei e o povo são obedientes às leis de Deus é que as promessas do convênio abraâmico são cumpridas.
É por isso que se diz que o livro de Crônicas representa o ponto de vista sacerdotal, preocupando-se com a realização do que Deus determinara e não, ao contrário de Samuel e Reis, com o ponto de vista profético, de como Deus tratou o Seu povo e Se revelou.
O livro de Crônicas tem uma mensagem de encorajamento e advertência para todos nós.
Crônicas um Livro de Avivamentos Grandes avivamentos sob os reis: Asa, (2 Cr.15); Josafá, (2 Cr.20), Joás, (2 Cr.23-24), Ezequias, ( 2 Cr.29-31), Josias, (Cr.35).
Os profetas do Senhor freqüentemente nos lembram e nos incentivam a viver o evangelho, (I Crônicas 1–29.)
Estamos na Terra para aprender a amar, obedecer e servir ao Senhor. Para isso precisamos:
Ao contrário dos livros de Reis que relatam a história tanto de Israel como de Judá, os livros de Crônicas praticamente ignoram as dez tribos do Norte e dedica-se à história do povo divino de um ponto de vista mais político, embora não profano, os livros de Crônicas focalizam mais o aspecto religioso dessa mesma história.
Os livros de Crônicas demoram-se descrevendo os reinados de Davi e Salomão, e relatam minuciosamente tudo que diz respeito ao templo.
Biografias, relatos de guerras, etc., são mencionados de passagem, havendo maior lugar para aqueles reis tementes a Deus e que muito contribuíram para o fortalecimento da instituição sacerdotal e do culto ligado ao templo.
Por exemplo, a reforma religiosa de Ezequias que em 2 Reis é descrita em um único versículo (2 Rs 18.4), ocupa três capítulos em 2 Crônicas (29-31). Tudo que diz respeito ao templo, ao culto, ao sacerdócio, é apresentado com detalhes.
Alguém disse que enquanto os livros de Reis relatam os acontecimentos sob ponto de vista profético, os livros de Crônicas fazem-no sob ponto de vista sacerdotal.
Para reconstruir a história, e dar ao povo judeu a esperança no futuro, o autor de Crônicas selecionou apenas os fatos positivos dos reis de Judá, praticamente excluiu as narrativas do reino do Norte e os pecados de Davi e a apostasia de Salomão. O autor também se utilizou de fatos não narrados em Samuel e Reis (2 Cr. 33:18-20).
Os seus acrescentamentos referem-se principalmente ao templo e seus atos de culto e aos acontecimentos que exaltavam o aspecto religioso de estado sobre o civil; é óbvio que se preocupava sobretudo com Israel como comunidade religiosa.
As suas omissões mostram que o seu interesse se concentrava no desenvolvimento de duas instituições divinas: o templo e a linhagem davídica de monarcas. Por isso, só se menciona a morte de Saul, omitindo-se o seu reinado, o pecado de Davi, a rebelião de Absalão, a tentativa de usurpação feita por Adonias. A história do reino do norte, que se revoltou contra ambas estas instituições de Deus, é mencionada só até ao ponto em que se relaciona com os destinos de Judá.
Quase tudo o que denegriria essa imagem, como o pecado de Davi contra Urias e a rebelião de Absalão, foi omitido.
Em II Crônicas 1–9 o escritor enfatizou a glória do templo que Salomão construiu e a importância da adoração no templo.
Nada foi escrito sobre as esposas estrangeiras de Salomão e sua idolatria.
A história dos reis de Judá, particularmente em II Crônicas 10–32, ilustra que ter um rei ou mesmo um templo não é garantia da proteção e bênção divinas. Só quando o rei e o povo são obedientes às leis de Deus é que as promessas do convênio abraâmico são cumpridas.
É por isso que se diz que o livro de Crônicas representa o ponto de vista sacerdotal, preocupando-se com a realização do que Deus determinara e não, ao contrário de Samuel e Reis, com o ponto de vista profético, de como Deus tratou o Seu povo e Se revelou.
O livro de Crônicas tem uma mensagem de encorajamento e advertência para todos nós.
Crônicas um Livro de Avivamentos Grandes avivamentos sob os reis: Asa, (2 Cr.15); Josafá, (2 Cr.20), Joás, (2 Cr.23-24), Ezequias, ( 2 Cr.29-31), Josias, (Cr.35).
Os profetas do Senhor freqüentemente nos lembram e nos incentivam a viver o evangelho, (I Crônicas 1–29.)
Estamos na Terra para aprender a amar, obedecer e servir ao Senhor. Para isso precisamos:
a) Arrepender-nos, ser corajosos na retidão e colocar nossa confiança no Senhor, (I Cr.5:18–26; 10:13–14; 28:20; II Cr.20:14–17)
b. Louvar e agradecer continuamente ao Senhor por tudo que Ele nos dá e faz por nós, (I Cr.16:7–19, 23–36; Esdras 3:10–11;)
c. Buscar o Senhor de todo o coração e mente, (I Cr.28:9; II Cr.7:14; 15:12–15).
É importante ressaltar que a Bíblia não contém tudo o que Deus revelou a Seus profetas, (I Crônicas 29:29; II Crônicas 9:29;12:15).
Estrutura de Crônicas
O livro de Crônicas pode ser dividido literariamente da seguinte forma:
> Genealogia desde Adão até os exilados que retornaram (1 Cr. 1 – 9)
> Monarquia unida de Davi e Salomão (1 Cr. 10 – 2 Cr. 9)
> Monarquia dividida de Judá (2 Cr. 10 – 36:16)
> Monarquia dividida de Judá (2 Cr. 10 – 36:16)
> Exílio de Judá na Babilônia (2 Cr. 36:17-23)
Nesta divisão fica claro que o objetivo do cronista é mostrar o ideal monárquico de Davi e Salomão, afinal são dedicados vinte e nove capítulos a estes reis.
A finalidade das genealogias coincide com a principal finalidade do livro de Crônicas. É evidente que o interesse se concentra sobretudo sobre a linhagem davídica e os descendentes de Levi, (note-se a omissão notória da casa de Eli, que não servia no templo de Jerusalém).
Seguem-se, por ordem de importância, as duas tribos especialmente relacionadas com a monarquia: Judá e Benjamim. A menção, apenas de passagem, de tantas personalidades nas genealogias mostra que a sua omissão mais adiante é propositada; não haviam servido os propósitos de Deus.
Por outro lado, a menção de tantos nomes sem importância garante que do povo de Deus ninguém é esquecido.
Seguem-se, por ordem de importância, as duas tribos especialmente relacionadas com a monarquia: Judá e Benjamim. A menção, apenas de passagem, de tantas personalidades nas genealogias mostra que a sua omissão mais adiante é propositada; não haviam servido os propósitos de Deus.
Por outro lado, a menção de tantos nomes sem importância garante que do povo de Deus ninguém é esquecido.
A forma extremamente condensada mostra que se partia do princípio de que o Gênesis era conhecido. Note-se a omissão da linhagem de Caim, em plena conformidade com os princípios que presidiram à preparação do livro de Crônicas.
Genealogias desde o Gênesis (1.1-2.2)
As genealogias registradas em Crônicas estendem-se desde Adão até 400 a.C., portanto, até várias gerações após o cativeiro babilónico. Fazia-se necessário provar o vínculo que aquela geração tinha com o passado. A geração que então vivia tinha profundas raízes na história sagrada. Descendia dos patriarcas, isto é, da verdadeira origem do povo de Israel, e não só isso, descendia mesmo dos primeiros pais. A mensagem por trás destas genealogias é que aquele povo ainda era o povo escolhido de Deus na terra, apesar de acontecimentos catastróficos passados e das circunstâncias difíceis então presentes. Essas genealogias podem, à primeira vista, parecer cansativa, mas elas encerram muitos fatos interessantes. Apresentam certos detalhes que têm muito a nos dizer, por exemplo, l Crônicas 4.9-10; 6.31-32; 7.2-11; 9.19-23; etc.
Crônicas o livro da Adoração
A adoração ao senhor no templo de Jerusalém era o ideal que o cronista tinha em mente.
> Adoração comunitária e individual – 1 Cr. 15:29; 2 Cr. 31:20-21
> Adoração liderada pelos sacerdotes observando o calendário litúrgico, 2 Cr. 35:1-19.
> Resposta espontânea de adoração ao Senhor quando Ezequias celebra a páscoa duas vezes em um ano, (2 Cr. 30:13-22).
> Adoração particular – 1 Cr. 16:23-27
> Adoração pública – 1 Cr. 16:36; 29:9; 2 Cr. 5:2-14; 6:3-11
O cronista enfatizou também que a verdadeira adoração vem do temor ao Senhor (2 Cr. 6:31-33) e do amor a Javé de todo coração (1 Cr. 28:9; 2 Cr. 19:9).
Apesar da ênfase no Templo de Jerusalém, pois representava a própria presença de Javé no meio do seu povo, o cronista também destacou que a verdadeira adoração não pode ser restringida a um tempo ou lugar sagrado (2 Cr. 6:12-23).
Apesar da ênfase no Templo de Jerusalém, pois representava a própria presença de Javé no meio do seu povo, o cronista também destacou que a verdadeira adoração não pode ser restringida a um tempo ou lugar sagrado (2 Cr. 6:12-23).
Ainda em relacão à adoração o autor de Crônicas destaca o papel dos sacerdotes na vida religiosa da nação de Israel.
Quanto aos levitas, após a instituição do templo, eles não precisariam mais carregar o tabernáculo, por isso o livro destaca as seguintes tarefas para estes personagens: cantores, músicos, guardas das portas, professores da lei e juízes (1 Cr. 24 – 26; 2 Cr. 17:7-9; 19:11).
Quando a monarquia em Israel foi extinta, os sacerdotes e levitas ficaram responsáveis pela administração da nação e o cronista pensou que esta classe social restabeleceria a teocracia em Israel, mas não foi o que aconteceu.
Por isso Malaquias censura os sacerdotes por não cumprirem com suas funções sagradas (Ml. 1:6 – 2:9).
No Novo Testamento isso fundamentou o papel de Jesus como sacerdote de uma aliança superior (Hb. 7:20-22).
Arrependimento e misericórdia
O cronista além de historiador era também teólogo, pois conhecia a misericórdia e graça de Javé diante do arrependimento genuíno de seu povo, (Êx.32:11-14; Cr. 12:6-12). Seu perdão estava continuamente estendido a todos os que se dispunham a mudar suas atitudes e se voltavam para ele (2 Cr. 15:4; 32:26).
Antigos habitantes do reino do norte (Israel) experimentariam sua bondade se retornassem aos seus caminhos (2 Cr. 30:6-9). Até mesmo o perverso rei Manassés provou a misericórdia de Javé (2 Cr. 33:12-14).
O livro de crônicas conta com detalhe a História de Davi (l Cr 11 - 29). Apenas Crônicas relata como Davi cuidadosamente preparou a construção do templo; como ele organizou as diferentes funções dos levitas, dos sacerdotes; como organizou a tarefa dos cantores, dos porteiros, etc.
O livro de crônicas conta a História de Salomão.
História de Salomão (2 Cr 1 - 9). Naturalmente, o templo tem o lugar primordial neste relato. Em Crônicas está registrado:
Como o templo foi construído;
Antigos habitantes do reino do norte (Israel) experimentariam sua bondade se retornassem aos seus caminhos (2 Cr. 30:6-9). Até mesmo o perverso rei Manassés provou a misericórdia de Javé (2 Cr. 33:12-14).
O livro de crônicas conta com detalhe a História de Davi (l Cr 11 - 29). Apenas Crônicas relata como Davi cuidadosamente preparou a construção do templo; como ele organizou as diferentes funções dos levitas, dos sacerdotes; como organizou a tarefa dos cantores, dos porteiros, etc.
O livro de crônicas conta a História de Salomão.
História de Salomão (2 Cr 1 - 9). Naturalmente, o templo tem o lugar primordial neste relato. Em Crônicas está registrado:
Como o templo foi construído;
Como o templo foi instalado;
Como o templo foi inaugurado e dedicado pelo próprio Salomão numa grandiosa e tocante solenidade.Só neste trecho a expressão “casa de Deus” aparece nada menos de 50 vezes.
O livro de crônicas conta a História dos reis de Judá.
São descritos com maior detalhe aqueles reis que tiveram maior significado para a vida religiosa do povo:
- Asa (14-16); 114
- Josafá (17-20);
- Uzias (26);
- Ezequias (29-32);
- Josias (34-35).
Dificuldades do Livro
É evidente que, lido isoladamente, o livro de Crônicas daria uma perspectiva desequilibrada da história israelita; mas não é menos claro que o autor partia do princípio que os seus leitores estavam familiarizados com Samuel e Reis.
Mais difícil de explicar é o grande número de discrepâncias entre Crônicas, por um lado, e Samuel e Reis, por outro, algumas verdadeiras, outras imaginárias.
Talvez seja por este motivo que o Talmude põe em dúvida a sua exatidão histórica, embora não a sua canonicidade.
Um dos principais problemas de Crônicas é o dos números que contém. Muitos destes são impossivelmente grandes, outros estão em desacordo com Samuel e Reis. Trata-se pura e simplesmente de autênticos exageros, como, por exemplo:
Mais difícil de explicar é o grande número de discrepâncias entre Crônicas, por um lado, e Samuel e Reis, por outro, algumas verdadeiras, outras imaginárias.
Talvez seja por este motivo que o Talmude põe em dúvida a sua exatidão histórica, embora não a sua canonicidade.
Um dos principais problemas de Crônicas é o dos números que contém. Muitos destes são impossivelmente grandes, outros estão em desacordo com Samuel e Reis. Trata-se pura e simplesmente de autênticos exageros, como, por exemplo:
> Os trezentos carros de guerra em 2 Cr 14.9, por contraste com um milhão de soldados de infantaria.
A solução mais evidente é que se trata, sim, de corrupção textual, quer nas fontes, quer na transmissão do livro de Crônicas.
Há, todavia, outro aspecto a considerar. A partir de mil, os números eram usados não só como números redondos mas também em sentido figurado. Assim, em vários dos casos mencionados no comentário, pretendia-se talvez exprimir apenas um número grande, ou muito grande.
Outros problemas:
Por que 1 Crônicas 1:32 refere-se a Quetura como concubina de Abraão, se Gênesis 25:1 diz que ela foi sua esposa?
A contradição é apenas aparente, e o problema pode ser facilmente resolvido por uma abordagem mais profunda.
Primeiro, embora em Gênesis 25:1 apareça a palavra hebraica usual para "mulher" (ishshah), esta palavra tanto pode significar "esposa" como simplesmente "mulher".
Assim, nesse caso, o sentido da palavra não precisa ser "esposa", mas simplesmente "concubina", especialmente à luz do versículo 6 e da afirmação feita em 1 Crônicas 1:32. Dessa forma, Gênesis 25:1 pode ser entendido simplesmente como dizendo: "Tomou Abraão outra mulher como sua concubina".
Primeiro, embora em Gênesis 25:1 apareça a palavra hebraica usual para "mulher" (ishshah), esta palavra tanto pode significar "esposa" como simplesmente "mulher".
Assim, nesse caso, o sentido da palavra não precisa ser "esposa", mas simplesmente "concubina", especialmente à luz do versículo 6 e da afirmação feita em 1 Crônicas 1:32. Dessa forma, Gênesis 25:1 pode ser entendido simplesmente como dizendo: "Tomou Abraão outra mulher como sua concubina".
Quem foi o pai de Calebe: Hezrom, Hur ou Jefoné?
De acordo com 1 Cr.218 o pai de Calebe foi Hezrom. Mas no versículo 50 é dito que Calebe era filho de Hur e Josué 14:6 aponta-o como filho de Jefoné.
Alguns eruditos acreditam que houve mais de um Calebe. Outros observam que a palavra "filho" pode ter também o sentido de neto ou até mesmo de bisneto. Daí a referência pode ser ao pai de Calebe, ao seu avô ou ainda ao seu bisavô. Ainda outros entendem que 1 Crônicas 2:50 não está afirmando que Calebe seja o filho de Hur. Por um sinal de pontuação colocado depois da palavra Calebe, a frase "Estes foram os filhos de Calebe" passa a referir-se ao que estava dito antes. Dessa forma, Hur não poderia ser o pai de Calebe.
Alguns eruditos acreditam que houve mais de um Calebe. Outros observam que a palavra "filho" pode ter também o sentido de neto ou até mesmo de bisneto. Daí a referência pode ser ao pai de Calebe, ao seu avô ou ainda ao seu bisavô. Ainda outros entendem que 1 Crônicas 2:50 não está afirmando que Calebe seja o filho de Hur. Por um sinal de pontuação colocado depois da palavra Calebe, a frase "Estes foram os filhos de Calebe" passa a referir-se ao que estava dito antes. Dessa forma, Hur não poderia ser o pai de Calebe.
É inegável a presença de textos bíblicos onde fica evidente que mortes são ditas deliberadas por Deus. Por exemplo, um dos grandes pecados de Saul, segundo o autor bíblico, foi o de não ter cumprido a ordem de matar todos os inimigos, poupando o rei amalequita Agag, (I Sm.15).
Antes dos Israelitas entrarem na terra prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali deviam ser totalmente destruídos, (Dt 20.16,17; Nm 33.51-53).
Em 1 Crônicas 5:18-22, é descrita a guerra entre os filhos de Rúben, os gaditas e a meia tribo de Manassés contra os hagarenos. O versículo 20 relata que os filhos de Israel clamaram ao Senhor no meio da batalha, e Deus os ajudou na luta contra os hagarenos. De fato, o versículo 22 diz: "Porque muitos caíram feridos à espada, pois de Deus era a peleja" (1 Cr 5:22). Entretanto, se Deus é bom (Sl 100:5) e se ele é um Deus de paz (Rm 15:33), como poderia ele pelejar?
Conduzir uma guerra e ser um Deus de bondade e de paz não são coisas necessariamente incompatíveis. Não haveria paz no mundo se Deus não se opusesse ao mal. De fato, a paz de Deus é agora disponível a todos os que crêem, porque ele conduziu uma guerra contra as forças do mal-uma guerra que culminou na Cruz, onde o sangue do Filho de Deus foi derramado. Por fim, o inimigo será lançado no lago de fogo, derrotado. Ás vezes a guerra é necessária para proporcionar uma paz duradoura.
Porque Deus é bom, ele nunca conduz uma guerra de uma maneira não correta. Porque ele é o Deus da paz, guerreia apenas contra os inimigos da paz. Deus é o Deus da guerra porque venceu as forças do mal que queriam trazer para todas as pessoas a destruição espiritual eterna.
Quando Abrão chegou em Canaã, era mais um semita que vinha somar-se à população camita da terra de Canaã. A região era ocupada por diversas tribos conhecidas sob o nome geral de cananeus (Gn 12:6, 24:3,37), por ter origens na descendência do filho mais novo de Cão (neto de Noé), chamado Canaã.
> Heteus: Descendentes de Hete, filho de Canaã, filho de Cão (Cam), filho de Noé. As mulheres de Esaú eram Hetéias (Trouxeram amargura e tristeza à Isaque e Rebeca – Gn 26:34,35).
> Amorreus: No tempo da conquista os Amorreus habitavam as regiões sul e leste de Jerusalém e a Transjordânia (Nm 13:30). Foi o povo que ofereceu mais resistência ao avanço dos israelitas na Terra Prometida, conforme o relato sobre a batalha de Gibeom, quando Josué pediu a Deus que o Sol e a Lua se detivessem (Js 10:4,5).
> Cananeus: Conforme a ordem divina, os Cananeus, como os demais povos da Terra Prometida, deveriam ser exterminados por causa de seus pecados (Dt 9:5).
> Girgaseus: Segundo Gn 10:16, os Girgaseus eram camitas, também descendentes de Canaã. Foram citados várias vezes na Bíblia, e provavelmente ocuparam alguma área na margem ocidental do Jordão, ou a oeste de Jericó.
> Fereseus: No tempo de Abraão eles estavam entre os Cananeus na região de Betel (Gns 13:7). Nos dias de Jacó havia uma colônia deste povo nas proximidades de Siquém (Gn 34:30) e logo após a morte de Josué, travaram batalha com as tribos de Judá e de Simeão (Jz 1:1-5).
> Heveus: Este povo de origem camita, descendentes de Canaã (Gn 10: 15-17), aparece no tempo de Jacó, próximo a Siquém, onde um Heveu violentou Diná, filha de Jacó (Gn 34). Aparece também uma comunidade em Gibeom, que escapou de ser exterminado por Josué através de um tratado de paz, que os tornou rachadores de lenha e tiradores de água para os israelitas (Js 9). Ocupavam uma área a oeste do monte Hermom (Js 11:3 e Jz 3:3).
> Jebuseu: Este povo habitava em Jerusalém.
Antes dos Israelitas entrarem na terra prometida, Deus tinha dado instruções rigorosas quanto ao que deviam fazer com os moradores dali deviam ser totalmente destruídos, (Dt 20.16,17; Nm 33.51-53).
Em 1 Crônicas 5:18-22, é descrita a guerra entre os filhos de Rúben, os gaditas e a meia tribo de Manassés contra os hagarenos. O versículo 20 relata que os filhos de Israel clamaram ao Senhor no meio da batalha, e Deus os ajudou na luta contra os hagarenos. De fato, o versículo 22 diz: "Porque muitos caíram feridos à espada, pois de Deus era a peleja" (1 Cr 5:22). Entretanto, se Deus é bom (Sl 100:5) e se ele é um Deus de paz (Rm 15:33), como poderia ele pelejar?
Conduzir uma guerra e ser um Deus de bondade e de paz não são coisas necessariamente incompatíveis. Não haveria paz no mundo se Deus não se opusesse ao mal. De fato, a paz de Deus é agora disponível a todos os que crêem, porque ele conduziu uma guerra contra as forças do mal-uma guerra que culminou na Cruz, onde o sangue do Filho de Deus foi derramado. Por fim, o inimigo será lançado no lago de fogo, derrotado. Ás vezes a guerra é necessária para proporcionar uma paz duradoura.
Porque Deus é bom, ele nunca conduz uma guerra de uma maneira não correta. Porque ele é o Deus da paz, guerreia apenas contra os inimigos da paz. Deus é o Deus da guerra porque venceu as forças do mal que queriam trazer para todas as pessoas a destruição espiritual eterna.
Quando Abrão chegou em Canaã, era mais um semita que vinha somar-se à população camita da terra de Canaã. A região era ocupada por diversas tribos conhecidas sob o nome geral de cananeus (Gn 12:6, 24:3,37), por ter origens na descendência do filho mais novo de Cão (neto de Noé), chamado Canaã.
> Heteus: Descendentes de Hete, filho de Canaã, filho de Cão (Cam), filho de Noé. As mulheres de Esaú eram Hetéias (Trouxeram amargura e tristeza à Isaque e Rebeca – Gn 26:34,35).
> Amorreus: No tempo da conquista os Amorreus habitavam as regiões sul e leste de Jerusalém e a Transjordânia (Nm 13:30). Foi o povo que ofereceu mais resistência ao avanço dos israelitas na Terra Prometida, conforme o relato sobre a batalha de Gibeom, quando Josué pediu a Deus que o Sol e a Lua se detivessem (Js 10:4,5).
> Cananeus: Conforme a ordem divina, os Cananeus, como os demais povos da Terra Prometida, deveriam ser exterminados por causa de seus pecados (Dt 9:5).
> Girgaseus: Segundo Gn 10:16, os Girgaseus eram camitas, também descendentes de Canaã. Foram citados várias vezes na Bíblia, e provavelmente ocuparam alguma área na margem ocidental do Jordão, ou a oeste de Jericó.
> Fereseus: No tempo de Abraão eles estavam entre os Cananeus na região de Betel (Gns 13:7). Nos dias de Jacó havia uma colônia deste povo nas proximidades de Siquém (Gn 34:30) e logo após a morte de Josué, travaram batalha com as tribos de Judá e de Simeão (Jz 1:1-5).
> Heveus: Este povo de origem camita, descendentes de Canaã (Gn 10: 15-17), aparece no tempo de Jacó, próximo a Siquém, onde um Heveu violentou Diná, filha de Jacó (Gn 34). Aparece também uma comunidade em Gibeom, que escapou de ser exterminado por Josué através de um tratado de paz, que os tornou rachadores de lenha e tiradores de água para os israelitas (Js 9). Ocupavam uma área a oeste do monte Hermom (Js 11:3 e Jz 3:3).
> Jebuseu: Este povo habitava em Jerusalém.
– Resistiram aos ataques de Josué e de seus exércitos (Js 10:23,24).
– Somente mais tarde, em 993 a.C., quando Jerusalém foi proclamada capital do reino de Israel (2 Sm 5:6-9) é que os Jebuseus foram expulsos de seu lugar. No entanto, não foram exterminados, pois a área em que Salomão mais tarde edificou o templo, foi comprada por Davi de um Jebuseu chamado Araúna (2 Sm 24:18-25).
> Amalequitas são um dos povos que habitam a parte sul de Canaã. Quando os israelitas deixaram o Egito e se dirigiam para Canaã , eles foram uma das primeiras nações que os israelitas encontraram.
Esta é uma das nações vizinhas com quem Israel está em constante conflito. Os amalequitas atacam Israel, que, desobedientemente, procura possuir a terra prometida depois de sua incredulidade em Cades-Barnéia (ver Nm. 14:25, 43, 45). Eles se juntam aos midianitas para atacar e saquear Israel e são uma das nações que ameaçam tanto Israel, que Gideão precisa ter certeza da presença de Deus com ele na batalha (ver Jz. 6:3, 33, 7:12). Esta é a nação atacada por Davi, que invade Ziclague e captura sua família e seus bens e a família e os bens de seus homens (ver I Sam. 27:8, 30:1, 18, II Sam. 1:1).
> Amalequitas são um dos povos que habitam a parte sul de Canaã. Quando os israelitas deixaram o Egito e se dirigiam para Canaã , eles foram uma das primeiras nações que os israelitas encontraram.
Esta é uma das nações vizinhas com quem Israel está em constante conflito. Os amalequitas atacam Israel, que, desobedientemente, procura possuir a terra prometida depois de sua incredulidade em Cades-Barnéia (ver Nm. 14:25, 43, 45). Eles se juntam aos midianitas para atacar e saquear Israel e são uma das nações que ameaçam tanto Israel, que Gideão precisa ter certeza da presença de Deus com ele na batalha (ver Jz. 6:3, 33, 7:12). Esta é a nação atacada por Davi, que invade Ziclague e captura sua família e seus bens e a família e os bens de seus homens (ver I Sam. 27:8, 30:1, 18, II Sam. 1:1).
Porque será que DEUS “não queria” que a nação de Israel tivesse qualquer contato com os povos o redor deles?
A principal razão afirmada acima é que estes povos são extremamente maus. Se não forem totalmente destruídos, ensinarão aos israelitas suas práticas pecaminosas, colocando-os, dessa forma, debaixo da condenação divina. É fácil ver a razão pela qual todos os guerreiros do inimigo devam ser mortos; mas por que mulheres, crianças e o gado? O pecado que envolvia os Cananeus tinha contaminado e corrompido seus animais, e Deus não permitiria que qualquer um sobrevivesse.
Em escavações em Gezer, arqueólogos (Palestine Exploration Fund), encontraram ruínas de um “lugar alto”, correspondente à época dos Cananeus (1500 a.C) que tinha sido um templo, no qual adoravam seu deus baal e sua deusa astorete.
Era uma superfície de 50 m por 40m, cercada de muro, sem cobertura, onde os habitantes celebravam suas festas religiosas. Dentro do muro havia 10 colunas de pedra bruta as quais se ofereciam sacrifícios.
Sob os detritos, neste lugar alto, os arqueólogos encontraram grande quantidade de jarros contendo os despojos de crianças recém-nascidas, que tinham sido sacrificadas.
Outra prática horrível era o que chamavam de sacrifícios dos alicerces era quando iam construir uma casa, sacrificava-se uma criança, cujo corpo era metido no alicerce, a fim de trazer felicidade para o resto da família.
Muito disso foi encontrado em Gezer e também em Megido, Jericó e outros lugares.
Outrossim, nesse lugar alto, debaixo do entulho, havia grandes quantidades de imagens e placas ornamentais, de asterote, exibindo, grosseiramente exagerados os órgãos sexuais, destinados à provocação de desejos sensuais.
Era assim, praticando a licenciosidade como rito, que os povos cananeus prestavam seu culto aos deuses, e também assassinando seus primogênitos, como sacrifício aos mesmos deuses.
Parece que em grande escala, a terra de Canaã tornou-se uma espécie de Sodoma e Gomorra de âmbito nacional.
Seria ainda assim de estranhar que DEUS ordenasse a Israel o extermínio dos cananeus?
Teria o direito de continuar a existir por mais tempo uma civilização de tão abominável imundície e brutalidade?
Temos aí um dos exemplos da história de como a ira de DEUS se revelou contra a perversidade de certas nações. Muitos arqueólogos que têm estudado e escavado as ruínas das cidades dos cananeus admiram-se de DEUS não os haver destruído há mais tempo.
O objetivo de DEUS em mandar exterminar os cananeus, além de ser o de castigá-los, foi preservar Israel da idolatria e das suas práticas vergonhosas.
Desde a década de quarenta, a arqueologia tem possibilitado conhecer cada vez mais sobre os povos antigos do oriente, principalmente o povo cananeu e sua religião.
Descobertas arqueológicas mostraram centenas de placas de barros pertencentes ao templo de Ras Sharma.
Esses textos religiosos provam que a oposição contra a qual Moisés e os Israelitas tiveram que lutar não eram doutrinas de pequenos cultos de fertilidade presididos por insignificantes deuses e deusas, mas, pelo contrário, um dos mais elaborados sistemas religiosos do mundo antigo.
A religião dos cananeus já era bem difundida e já estava estabelecida na Palestina antes da conquista israelita. Era uma religião com ritos já bem elaborados e se identificava com os interesses de uma população agrícola.
Divindades Pagãs dos povos Cananeus:
> Baal– O supremo deus dos cananeus, correspondendo a Bei, Senhor, dono,marido, dos babilônios. O título por extenso, do Baal cananeu, era Baal-Semaim, isto é senhor do céu. Baalins (Jz 2:11) é a forma plural; cada lugar tinha seu próprio Baal.
Assim havia Baal-Hazor, Baal-Hermom, Baal-Peor, etc.
Baal era o deus do sol, responsável pela germinação e crescimento da lavoura, o aumento dos rebanhos e a fecundidade das famílias.
Em tempos de seca e de peste, sacrificavam lhe vítimas humanas para apaziguar a sua ira, 2 Rs 16:3; 21:6; Jr 19:5. Nesses holocaustos, a família geralmente oferecia o primogênito, a vítima sendo queimada viva.
Baal era a divindade masculina e Astarote a feminina entre os fenícios e os cananeus. A adoração a Baal, no tempo de Moisés, passara para os amonitas e os moabitas, Nm 22:41. No tempo de Acabe e Jezabel, o culto a Baal permeou a maior parte da nação, l Rs 18:22;
> Moloque (moleque): a divindade nacional dos amonitas. Também chamava-se Milcom e Melcã, conforme se vê em 1 Rs 11:5 e Jr 49:3. Moloque era adorado com sacrifícios humanos e prova de fogo.
O rei Acaz queimou a seus filhos no fogo, 2 Cr 28:3, e o rei Manasses ofereceu o seu próprio filho em sacrifício a Moloque, 2 Rs 21:6. Esse é o deus da crueldade e do sadismo.
> Mamom, esta é uma palavra aramaica que se traduz por riqueza.
Ela aparece em Mt 6:24 e Lc 16:13, nestas palavras de Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de se aborrecer de um, e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará a outro”
Comentários
Postar um comentário
Obrigado por comentar!