apontamento para o módulo teologia (sistemática aula 1)


Introdução a teologia sistemática

   O termo Teologia, segundo seus aspectos etimológicos é composto de duas palavras gregas theos "Deus"- logoz - logos "fala" ou "expressão". 
    Embora não encontremos nas Sagradas Escrituras a palavra teologia, sendo ela composta de duas palavras bíblicas familiares, ela é bíblica em seu caráter. 

Muitas são as definições com respeito à teologia:
- Teologia é um discurso concernente a Deus.
-Teologia é a ciência das coisas divinas.
- Teologia é a ciência da religião.
- Teologia é a ciência de Deus e das relações entre Deus e o universo.

A fonte da Teologia.
     Dentro da enciclopédia que a menciona o termo teologia é usado com diversos significados restritos. 
      
      Quando se deseja o reconhecimento do primeiro expoente de um sistema teológico, o nome do indivíduo é combinado com o termo, como: Teologia Agostiniana, Teologia Calvinista, Teologia Luterana, Teologia Arminiana. 

     Quando a fonte do seu material está em foco, termos específicos são empregados, como: Teologia Revelada, Teologia Natural, Teologia Católica, Teologia Evangélica. 

     Assim, igualmente a Teologia pode ser classificada pelo seu lugar de Origem como: Teologia de Genebra, Teologia de Mercesburgo, Teologia de Oxford, Teologia da Nova Inglaterra, Teologia de Oberlin. 


     Quando um conteúdo particular de determinada Teologia está em foco, ela pode ser denominada como: Teologia Bíblica, Teologia Fundamental, teologia Histórica, Teologia Homilética, Teologia Ética, Teologia Prática Ou Teologia Pastoral. 


   De maneira Semelhante, várias Teologias podem ser classificadas pelos métodos em que elas empregam, como Teologia Dogmática, Teologia Exegética, Teologia Apologética, Teologia Racional, Teologia Sistemática.

    Entre estas classificações generalizadas, há diversas formas de teologia que exigem definição particular.


1. Teologia natural. Designa a uma ciência que se baseia intrinsecamente sobre fatos que se referem a Deus e o Seu universo que se encontram revelados na natureza.


2. Teologia revelada. Este termo designa uma ciência que baseia unicamente sobre fatos que se referem Deus e o Seu universo que foram revelados nas Escrituras da Verdade.


3. Teologia bíblica. A Teologia Bíblica designa uma ciência que tem por alvo investigar a verdade a respeito e Deus no seu ambiente histórico conforme apresentados nos diversos livros da Bíblia.  A Teologia Bíblica é a exposição do conteúdo doutrinário e ético da Bíblia. É a consideração da verdade conforme foi originalmente dada em sua proclamação profética.


4. Teologia propriamente dita. Este termo designa uma ciência limitada que contempla apenas a Pessoa de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, sem referências às obras de cada um.

5. Teologia histórica. Uma ciência que considera o desenvolvimento histórico da doutrina e se preocupa, também, com as variações sectárias distintas e afastamentos heréticos da verdade bíblica que apareceram durante a era cristã.

6. Teologia dogmática. Verdade teológica definida com certeza.

7. Teologia especulativa. Verdade teológica defendida no terreno abstrato e à parte de sua importância prática.

8. Teologia do antigo testamento. Assim chamada porque se restringe àquela das Escrituras.

9. Teologia do novo testamento. Assim chamada porque se restringe àquela porção das Escrituras.

10. Teologia paulina, joanina e petrina. Assim chamadas porque se restringe às obras das pessoas indicadas.

11. Teologia prática. Trata da aplicação da verdade aos corações dos homens.

12. Teologia sistemática. Uma ciência que segue um esquema ou uma ordem humana de desenvolvimento doutrinário e que tem o propósito de incorporar no seu sistema toda a verdade a respeito de Deus e o Seu universo a partir de toda e qualquer fonte, A Teologia Sistemática distingue-se da Teologia Natural em que Teologia Natural extrai o seu material apenas da natureza; da Teologia Bíblica em que a Teologia Bíblica extrai o seu material apenas da bíblia; e da Teologia propriamente dita em que se restringe a considerar a Pessoa de Deus, excluindo as Suas obras.


Algumas matérias da teologia Sistemática 

>  Bibliologia              Teontologia            Antropologia 
Hamartiologia          Cristologia             Soteriologia
Angelologia            > Pneumatologia         > Eclesiologia
Escatologia               

Podemos explicar a doutrina da Trindade com exatidão?

Cometemos um grande erro ao tentar explicar a doutrina da trindade, isto acontece porque tentamos responder o que a Bíblia não responde de uma forma completa, (Rm 1.19).
A existência de Deus é um fato incontestável. Mas, como explicar a origem de Deus?  A Bíblia não se preocupa em provar a existência de Deus, mas começa o seu primeiro versículo falando de Deus, como a principal personagem em todo o Universo: "No princípio criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). Deus existe desde a eternidade. Ele é a origem de tudo e tudo governa e sustenta. Aceitar Deus sem estas explicações é um ato de fé.
Assim como a doutrina da Trindade existem coisas que não podemos explicar, como por exemplo, como explicar a doutrina da iniquidade? A bíblia fala sobre o surgimento do mal, mas não explica como ela se originou no coração de Lúcifer.  
O tema aborda uma realidade que é totalmente desconhecida a nós. Não há um só exemplo sequer nas existências que se compare a subsistência perfeita de Pai, Filho e Espírito Santo.
O mistério da Trindade vai continuar sendo um mistério.
Todas as tentativas lógicas, racionais, filosóficas, teológicas, históricas e cientificas fracassaram. Nenhuma delas é capaz de explicar a trindade, porque Deus transcende a nossa capacidade e humana, (Rm.11:33-34).
É impossível que qualquer ser humano consiga compreender o conceito da Trindade, muito menos explicá-lo. Deus é infinitamente mais elevado que nós, portanto, não devemos esperar que poderemos compreendê-lo totalmente.
A Bíblia ensina que o Pai é Deus (Êx.3:14), que Jesus é Deus (Jo.8:58) e que o Espírito Santo é Deus (At.5:3-4).
A Bíblia também ensina que há um só Deus (Dt.6:4; Tiago 2:19).
Como essas duas afirmações podem ser ambas incompreensível à mente humana. No entanto, isso não significa que ambas não sejam verdadeiras.
Não devemos nos incomodar com o fato de que não podemos compreender completamente a "tri-unidade".


Desenvolvimento da doutrina da Trindade

A doutrina da Trindade é essencial ao cristianismo; ela descreve os relacionamentos existentes entre os três membros da Divindade.
É fundamental nessa doutrina a questão de como Deus pode ser ao mesmo tempo um e três.
Os primeiros cristãos não queria perder o seu monoteísmo judaico enquanto exaltavam o seu Salvador. Surgiram heresias quando as pessoas procuraram explicar o Deus cristão sem se tornarem triteísta (como judeus rapidamente os acusaram de ser).
Os cristãos argumentaram que o monoteísmo judaico do Antigo Testamento não excluia a Trindade.
No segundo século da era cristã, a Igreja saiu ilesa contra o gnosticismo (doutrina que negava o Jesus homem).
Diziam que Ele teve um corpo docético – fantasma – e por isso não sofreu.
Eles questionavam alguns assuntos tais como:
Se Jesus é Deus absoluto como fica o monoteísmo judaico—cristão?
Se o Logos é subordinado ao Pai, isso não compromete a divindade de Jesus?

Para tentar responder a estas questões surgiram algumas tendências heréticas.
O climax da formulação trinitária ocorreu no Concílio de Constatinopla, em 381 d.C.

Devemos a esse concílio a expressão do conceito ortodoxo da trindade. Todavia, para apreciarmos o que disse o concílio é útil acompanharmos o desenvolvimento histórico da doutrina. Isso não significa que a igreja ou qualquer concílio tenha inventado a doutrina. Antes, foi para responder às heresias que a igreja explicou o que a Escritura já pressupunha.


A igreja apostólica (pré-nicênica), 33-325 d.c.

O ensino apostólico, (100-150 d.c), claramente aceitou a plena divindade de Jesus, e aceitou e adotou a fórmula batismal trinitária.
Os escritos dos Pais Apostólicos eram caracterizados por uma paixão acerca de Cristo (Cristo provém de Deus; ele é pré-existente).

Os Apologistas e os Polemistas 150-325 d.C.

As crescentes perseguições e heresias forçaram os escritores a declararem de maneira mais precisa e defenderem o ensino bíblico acerca do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

> Justino Mártir: Cristo é distinto do Pai em sua função
> Atenágoras: Cristo não teve princípio
> Teófilo: O Espírito Santo é distinto do Logos.
> Orígenes: O Espírito Santo é co-eterno com o Pai e o Filho.
> Tertuliano: Falou em "Trindade" e "Pessoas" - três em número, mas um em substância.

A palavra Trindade foi usada pela primeira vez, em sua forma grega, por Teófilo; e, em sua forma latina, por Tertuliano.

O concílio de nicéia: 325 d.c.

Por causa da difusão da heresia ariana, que negava a divindade de Cristo, a unidade e até mesmo o futuro do Império Romano pareciam incertos. Constantino, recentemente convertido, reuniu um concílio ecumênico em Nicéia para resolver a questão.
A questão: Cristo era plenamente Deus, ou um ser criado e subordinado?

> Ário dizia que:
- somente Deus Pai é eterno,
- o Filho teve um princípio como o primeiro e mais importante ser criado.
- O Filho não é um em essência com o Pai.
- Cristo é subordinado ao Pai
- Ele é chamado como um título honorífico.

Atanásio 

- Cristo é co-eterno com o Pai.
- Cristo não teve princípio.
- O Filho e o Pai têm a mesma essência.
- Cristo não é subordinado ao Pai.

> Devido as discussões foi e Declarado o credo de Nicéia.
> O Arianismo foi formalmente condenado

A declaração Homoousia (mesma substância) criou conflitos.
Os arianos reinterpretam homoousia e acusaram o concílio de monarquianismo modalista.
A Doutrina do Espírito Santo ficou sem ser elaborada.

O concílio de Constantinopla 

O arianismo não foi extinto em Nicéia; na realidade, ele cresceu em importância. Além disso, surgiu o macedonianismo, que subordinava o Espírito Santo essencialmente damesma maneira que o arianismo havia subordinado Cristo.
A questão: o Espírito Santo é plenamente Deus?

DECLARAÇÃO FUNDAMENTAL DO CREDO DO CONCÍLIO
"...E no Espírito Santo, o Senhor e doador da vida, que procede do Pai, que é adorado e glorificado juntamente com o Pai e o Filho."

Resultados do concílio

O Arianismo foi rejeitado e o Credo Niceno reafirmado.
O macedonianismo foi condenado e a divindade do Espírito Santo afirmada.
Foram resolvidos grandes conflitos acerca do trinitarianismo (embora os debates cristológicos tenham continuado até a Calcedônia, em 451 d.C.

Tertuliano
  Dentre os chamados Pais da Igreja, Tertuliano de Cartago merece destaque especial, seja como teólogo que lida com temas controvertidos como a Trindade, num tempo em que as grandes formulações teológicas estavam em fase embrionária, seja como defensor do Cristianismo, tanto diante dos hereges como em face de seus perseguidores.
  Seu pai, um militar pagão, preocupou-se em dar-lhe boa formação intelectual, inserindo-o na carreira jurídica. Tomando essa direção, Tertuliano mostrou-se sedento de saber, tanto quanto era sedento de prazeres e diversões. 
   Foi em Roma que o jovem  concluiu seus estudos de direito. Foi também ali que, por volta de 195, sob condições que permanecem obscuras, abraçou a fé cristã. Sabe-se que era um jovem entregue à imoralidade e ao desregramento e que a paciência e heroísmo dos cristãos, bem como a moral do evangelho, haviam causado uma forte impressão sobre ele que, curioso, passou a ler freqüentemente a Escritura. Os detalhes, porém, de sua conversão, não chegaram até nós. 
   Retornando para Cartago, o douto advogado uniu-se à igreja daquela cidade, onde atuou como zeloso catequista. 
  Sendo um homem de forte personalidade, impetuoso, de inteligência e de caráter exaltado, Tertuliano saiu em defesa dos cristãos e da fé com uma habilidade e força notórias. 
Seus escritos mostras sua força, destacando-se dentre eles a Apologia,  contra os hereges, Contra Marcião, Contra Praxéias (onde, pela primeira vez, é usada a palavra "Trindade").
    Tertuliano tinha uma natureza inclinada para a disciplina e o rigor ascético. Sendo casado, tratava sua esposa e as demais mulheres com severidade e rigor. 
  Foi impulso de uma reunião que o levou, em 207, a romper com a igreja e abraçar a heresia de Montano.
   Terminou em silêncio a vida do impetuoso defensor dos cristãos. Parece que teve uma velhice solitária. Como ocorrera com os católicos, também não se entendeu com os montanistas e, por isso, afastou-se deles, morrendo, finalmente, por volta do ano 220.


Conceito unicista sobre a trindade

    A visão unicista de Deus entende haver apenas "Um Único Deus", a pessoa Divina de Jesus , que se teria manifestado como "Deus Pai"  na Criação "Deus Filho" na redenção e o Divino espiriro santo  nos dias atuais. 
    Acredita apenas em um Deus, são monoteísta, até aí tudo bem o problemas começa quando diz que: Pai, o Filho e o Espírito são apenas manifestações diferentes de uma mesma pessoa.
    Ou seja! Um Deus em três formas, ou um Deus com três tipos de manifestação ou um Deus e três fases de ministério.
    Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer referência à idéia de Trindade eles interpretam como sendo várias manifestações de Deus ou de Jesus.
    Logo não são contra a Trindade pelo fato de não crer que Jesus seja Deus, mas ironicamente pelo fato de crer que Deus é só Jesus.
   Uma vez que eles têm Jesus como único Deus, eles não aceitam o batismo em nome do Pai do Filho e do Espirito Santo, conforme Mateus 28.19, fazendo o novo seguidor a se rebatizar alegam baseado no texto de At.2.38; 8.16; 10.48; 9.5, que quem não age dessa forma não tem salvação.
     O que eles não entendem é que os textos citados não é uma formula batismal, e sim um atestado da autoridade de Jesus Cristo como redentor.
  Outro ponto confuso para os unicista é o Significado de Pai e Filho na Divindade.
   Os unicistas afirmam que se a doutrina da Trindade for aceita isto conduz a uma absurda conclusão de Jesus ter dois pais divinos, pois a Bíblia afirma que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo sendo o único pai de Jesus, (Lc 1.35), e ainda foi chamado Filho de Deus. Como poderia Jesus ser chamado Filho de Deus e ao mesmo tempo ser gerado pelo Espírito Santo?…se o Pai fosse uma pessoa distinta e o Espírito Santo outra pessoa, quem seria o Pai do homem Jesus?

    Esse argumento é igual ao usado pelos mórmons quando falam da Trindade. No entanto, os mórmons admitem uma mãe celestial e que o Pai celestial desceu do céu com um corpo de carne e ossos e gerou de Maria a Jesus, retornando ao céu.

   Quando a Bíblia fala sobre o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 1.2-3) e Jesus como Filho de Deus não está expressando que Deus foi literalmente o progenitor de Jesus, ou de Jesus como sendo de literal progênie de Deus Pai. Tal conceito leva a admitir que Deus tem características sexuais humanas. Essa admissão é encontrada em mitologias pagãs, mas completamente estranha à revelação bíblica.

     Quando nós, com base nas Escrituras, chamamos a Deus de Pai e Jesus de o Filho estamos falando simbolicamente e não literalmente.
   Estamos dizendo que o relacionamento amoroso que existe entre Deus Pai e Jesus é semelhante ao amor de um pai para com o seu filho, mas sem as características que existem no relacionamento entre pai e filho, fisicamente falando. Quando entendemos isso, não vemos problemas em afirmar que aquele que criou o corpo humano de Jesus foi o Espírito Santo (Jo 1.14), muito embora o Pai e o Espírito Santo sejam pessoas distintas na divindade.

    Os unicista declara: A Bíblia nos alerta quanto à quantidade variada de deuses. Portanto, é na própria Bíblia onde encontramos a afirmação que não há trindade ou variedade de deuses… pois jamais o Senhor permitiria sociedade em sua divindade.
   Cremos na existência de um só Deus eternamente subsistente em três Pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo (Gn 1.26; Mt 28.19). Não somos triteístas. Somos monoteístas (Is 43.10; 44.6; Ap 1.17; 48.12).
   Outra observação importante que devemos fazer é que estranhamente este argumento utilizado pelos unicista é o mesmo usado no islamismo.
    Assim como os unicistas declara que Deus não tem sócios, sociedade ou semelhantes, Maomé no sétimo século declarava também. Ambos confundem a unidade composta de Deus, e por não entenderem a pluralidade de pessoas na unidade divina, concluem precipitadamente que se trata de uma sociedade ou sócios.
   
  As igrejas evangélicas unicistas são antitrinitaristas. No entanto, devemos apontar que seu antitrinitarismo não é igual à posição adotada pelos unitaristas (Testemunhas de Jeová). 
   Pois os unicistas não nutrem idéias preconceituosas contra a divindade de Jesus, como é o caso do unitarismo.
   Ironicamente os unicistas são antitrinitaristas pelo fato de acharem que a divindade é exclusivamente a pessoa de Jesus, não compreende a unidade composta de Deus.

Conceito unitarista
    É uma corrente de pensamento teológico que afirma a unidade absoluta de Deus. Eles entendem que Deus é um e único. E não aceita a pessoa de Jesus e o Espirito santo. 

Há dois ramos principais do unitarismo: 

(1) Os Unitários Bíblicos (utilizam a bíblia para divulgar sua ideia), que consideram a Bíblia como única regra de fé e prática, assemelhando as demais religiões cristãs evangélicas, exceto, claro, pela concepção unitária de Deus.

(2) os Unitários Universalistas, surgido recentemente nos Estados Unidos, que pregam a liberdade de cada ser humano para buscar a sua própria Verdade e a necessidade de cada um buscar o crescimento espiritual sem a necessidade de religiões, dogmas e doutrinas.

     Os unitários argumentam que o unitarismo teria seu início com o próprio Jesus, que, defendem, tinha consciência de ser simplesmente um homem enviado de Deus ao Mundo para transmitir Sua vontade, sem, todavia, ser divino, nem compartilhando da natureza do Pai.

As primeiras igrejas unitárias

     Ao iniciar-se a reforma protestante, numerosos intelectuais começaram a publicar seus próprios pontos de vista acerca da doutrina cristã, dentro do espírito protestante de livre exame da  Biblia. 
  Um destes foi Miguel Servet, Médico e teólogo. Em seus livros questionou a base bíblica e racional da doutrina trinitária. Suas opiniões fizeram-no ser perseguido como herege pela Inquisição. 
   Em  Genebra foi preso pelos seguidores de calvino e condenado a morrer na fogueira por negar a Trindade e condenar o Batismo infantil.
   Servet influenciou vários de seus contemporâneos, que deu continuidade ao seu ensino, que formou a chamadaIgreja reformada Menor.
   Em 1995 constituiu-se o conselho Internacional de Unitarios  e universalistas para coordenar as diversas igrejas e associações Unitárias e Universalistas no Mundo.
   
Outras igrejas cristãs, também têm uma teologia antitrinitariana. Entre essas se destacam as Testemunhas de Jeová, a mensagem de Wiliam Branham, Igreja de Deus do sétimo dia, o Espiritismo kardecista, que se autoproclama como uma religião cristã, também nega a doutrina da trindade.

 Principais grupos unicistas modernos


Igreja Evangélica Voz da Verdade (IEVV);
   Dados do site oficial diz que esta igreja foi fundada oficialmente em 1978 em Santo André – São Paulo – por Fued Moysés. Ele se converteu no cinema, durante uma sessão do filme Quo Vadis. Fued conta que Jesus lhe tocou a face, saindo da tela de projeção em carne e osso, e, naquele momento, ter-lhe-ia dado a incumbência de pregar o Evangelho, mas infelizmente o pastor de origem árabe, recebeu a influência de missionários unicistas americanos, que fundaram a Igreja Pentecostal Unida no Brasil. Conta o pastor Carlos Moysés, que quando seu pai começou a pregar a doutrina unicista, perdeu metade dos membros da igreja.

-Igreja Só Jesus;

-Igreja Local (Witness Lee)

-Adeptos do Nome Yehoshua e Suas Variantes;

-Tabernáculo da Fé.

-A Voz da Pedra Angular (Willian Soto Santiago)

-Ministério Internacional Creciendo en Gracia

-Igreja Cristo Vive (do apostolo Miguel Ângelo)

-Pentecostal Novo Nascimento em Cristo e outras…

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