Os acordos comercias de salomão
Salomão não foi um rei de guerras, pois tinha pouca necessidade de
o ser, pois nenhum inimigo externo ameaçava seriamente seu reino.
Politicamente, seu dever também não era o de defender o Estado ou ampliá-lo,
mas de conservá-lo unido.
E nisso, na maioria das vezes, foi bem sucedido.
E nisso, na maioria das vezes, foi bem sucedido.
Salomão assume o lugar de seu pai, o rei Davi e vai proceder a
organização administrativa do reino. Davi, enquanto governou, esboçou as
bases organizacionais, criou o exército, estabeleceu o regime administrativo e
firmou a unidade do povo com a capital Jerusalém, centro da vida civil,
política e religiosa de Israel.
Salomão, quando assume o governo, ao invés de guerrear, vai
diplomaticamente criar alianças e manter a paz, bem como finalizar algumas
obras civis iniciadas por seu pai.
Moderniza o exército com carros e armas, vai fortificar as cidades
e criar uma linha de praças fortes; implanta uma via comercial que ia do Egito
até a Síria. Constrói as fortalezas de Baalat e Pamar que têm a finalidade de
proteger as rotas de metais que são retirados das minas de Asiongaber
através do porto de Aqabar.
“A estas nações uniu-se Salomão por seus amores. Teve setecentas
esposas de classe principesca e trezentas concubinas. E suas mulheres
perverteram-lhe o coração”); o próprio príncipe da coroa foi descente de tal
união (1 Reis14.21).
Entretanto, a mais importante das alianças feita por Salomão, foi
estabelecida com Tiro (1 Reis 5.1-12) já efetivada por Davi e agora renovada.
Apesar de não ser guerreiro, Salomão estava longe de ser um
inexperiente em matéria de conhecimento militar. Ao contrario, ele manteve a
segurança e desencorajou a agressão, mandando construir um exercito ativo, que
poucos ousariam desafiar.
As principais cidades foram fortificadas e transformadas em bases
militares (I Reis 9,15-19). Essas incluíam, além da própria Jerusalém, uma
cadeia de cidades ao longo do perímetro do centro das terras israelitas: Hasor,
na Galileia; Meguido; Gazer e Tamar. Disposto nesses pontos, o exercito de
Salomão podia ser rapidamente reunido para defender-ser contra invasões,
dominar pequenas revoluções internas ou agir contra vassalos rebeldes.
De modo geral, Salomão conseguiu manter com sucesso o império
unido, mas não totalmente. Apesar de a estrutura principal ter permanecido
forte, Salomão deixou-a um pouco menor do que a encontrada. Primeiro houve
problemas em Edom (1 Reis11.14-22.25).
A história interrompe-se de repente e o texto é incerto v.25 “Foi
inimigo de Israel durante toda a vida de Salomão”.
Certamente Salomão nunca perdeu seu controle sobre Edom, porque se isso tivesse acontecido, suas manobras em Asiongaber, sobre as quais falaremos logo, para não dizer nada de suas atividades relacionadas com o comercio de caravanas da Arábia (10,1-10.15), teriam sido impossíveis de se realizar. Salomão manteve o império intacto.
Certamente Salomão nunca perdeu seu controle sobre Edom, porque se isso tivesse acontecido, suas manobras em Asiongaber, sobre as quais falaremos logo, para não dizer nada de suas atividades relacionadas com o comercio de caravanas da Arábia (10,1-10.15), teriam sido impossíveis de se realizar. Salomão manteve o império intacto.
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